O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo identificou 17 corpos das vítimas do acidente aéreo com a Voepass, ocorrido na última sexta-feira em Vinhedo. Até a manhã desta segunda-feira, oito desses corpos já foram liberados para as famílias.

A unidade central do IML está focada na identificação das vítimas, com nove corpos ainda em processo de documentação para liberação. O governo de São Paulo está apoiando 51 famílias no Instituto Oscar Freire, próximo ao IML, onde os familiares fornecem informações e material biológico para ajudar na identificação.

Para facilitar o processo, famílias de Cascavel e Ribeirão Preto podem fornecer material biológico nos núcleos locais do IML, evitando a necessidade de deslocamento até a capital. Até agora, amostras de DNA foram coletadas de 28 famílias em São Paulo e 17 em Cascavel.

O trabalho de identificação envolve uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, peritos em odontologia legal, antropólogos e especialistas em radiologia. A identificação é feita por meio de análise da arcada dentária, DNA e impressões digitais.

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar as causas do acidente, em paralelo à investigação do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). O acidente ocorreu quando o avião, que partiu de Cascavel com destino a Guarulhos, caiu em Vinhedo.

O voo, que decolou às 11h50, deveria pousar às 13h45. No entanto, a aeronave despencou 13 mil pés em dois minutos, perdendo o sinal de GPS pouco antes do pouso. A queda atingiu casas em um condomínio residencial, mobilizando sete equipes do Corpo de Bombeiros.

O avião, um modelo ATR-72 operado pela Voepass Linhas Aéreas, tinha capacidade para 68 passageiros. O Cenipa está conduzindo uma investigação para determinar as causas do acidente, enquanto as famílias das vítimas aguardam respostas e a liberação dos corpos.

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