A robótica nas escolas de Santos está se tornando uma ferramenta poderosa para transformar a educação e despertar o interesse dos alunos pela ciência e tecnologia. Prova disso foi a participação destacada de estudantes da rede municipal na etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica, realizada na Universidade Santa Cecília. Essa iniciativa, que envolve alunos de todo o país, tem como principal objetivo aproximar jovens de 6 a 19 anos do universo da engenharia e da inovação por meio de desafios que estimulam o raciocínio lógico e a criatividade.
Nesta edição regional, os estudantes enfrentaram um desafio inovador: criar apresentações artísticas utilizando robôs autônomos. A proposta da Olimpíada Brasileira de Robótica ampliou a visão sobre o uso da robótica nas escolas de Santos ao integrar arte e tecnologia em um mesmo projeto. As equipes participantes, todas envolvidas com o Parquinho Tecnológico da Secretaria de Educação, surpreenderam os jurados com apresentações criativas e tecnicamente elaboradas, mostrando que a robótica pode ser divertida, educativa e transformadora.
A escola UME Florestan Fernandes, localizada no bairro Embaré, foi destaque absoluto ao conquistar o primeiro lugar na categoria nível I com a equipe Inventores à Beira-Mar. O grupo desenvolveu um robô com dois microcontroladores, quatro motores e sensores de toque e aproximação. A performance encantou o público e demonstrou como a robótica nas escolas de Santos pode atingir um alto nível de excelência. Os alunos, todos do 7º ano, relataram o quanto o projeto os motivou a aprender mais sobre programação e trabalho em equipe.
Ainda na UME Florestan Fernandes, outro grupo, orientado pela professora Nathalia Vieira, também participou da competição com um robô de movimentos articulados. A robótica nas escolas de Santos tem sido trabalhada de forma integrada ao currículo, permitindo que os alunos aprendam conceitos técnicos enquanto desenvolvem habilidades socioemocionais, como colaboração, criatividade e comunicação. A participação em eventos como a Olimpíada fortalece esse aprendizado e amplia os horizontes dos estudantes.
A UME Padre Waldemar Valle Martins, do bairro Macuco, conquistou a segunda colocação na mesma categoria com a equipe Caminho da Tecnologia. O robô apresentado pelos alunos foi inspirado em uma raia, com sensores de inclinação e aproximação, que respondiam ao ambiente com movimentos e até fala. Essa iniciativa reforça o papel da robótica nas escolas de Santos como ferramenta de inclusão digital e desenvolvimento de competências do século XXI. Os alunos demonstraram grande entusiasmo e se mostraram motivados a continuar aprendendo.
A coordenadora do projeto Parquinho Tecnológico, Cristiane Domingues, destacou a importância do desafio artístico proposto nesta edição da Olimpíada. Segundo ela, a robótica nas escolas de Santos não é apenas uma atividade extracurricular, mas sim um componente essencial de uma educação inovadora e de qualidade. A proposta de integrar arte, ciência e tecnologia em um só projeto revela o compromisso da rede municipal com a formação integral dos alunos e com o estímulo à criatividade desde os primeiros anos escolares.
Rúbia Léa dos Santos Rodrigues, coordenadora dos polos do Parquinho Tecnológico, enfatizou que a experiência da Olimpíada vai além da competição. A robótica nas escolas de Santos, ao ser trabalhada de forma lúdica e colaborativa, contribui para a construção de uma cultura escolar voltada à experimentação e ao protagonismo estudantil. Cada encontro com os robôs representa uma oportunidade para aprender de maneira prática e significativa, fortalecendo os vínculos entre teoria e prática dentro da sala de aula.
A Olimpíada Brasileira de Robótica é hoje uma das maiores iniciativas do país voltadas à disseminação do conhecimento científico entre crianças e adolescentes. A próxima etapa, marcada para outubro em São Paulo, promete reunir talentos de todo o Brasil. A robótica nas escolas de Santos já se mostrou preparada para competir em alto nível, levando inovação, dedicação e excelência para os palcos nacionais. Os resultados obtidos são fruto do empenho conjunto entre alunos, professores, gestores e famílias, que acreditam no poder da educação tecnológica.
Com projetos como o Parquinho Tecnológico e eventos como a Olimpíada, a robótica nas escolas de Santos consolida-se como uma política pública bem-sucedida e inspiradora. Além de estimular o aprendizado em áreas estratégicas, a iniciativa também fortalece a autoestima dos estudantes e os prepara para os desafios de um mundo cada vez mais digital e automatizado. Investir em robótica é investir no futuro, e Santos dá um exemplo de como fazer isso com sensibilidade, inovação e excelência.
Autor: Hyacinth Barbosa