A corrosão em estruturas metálicas é um desafio recorrente na construção civil, na indústria e em diversos setores que dependem do uso de aço e ferro. Segundo Altevir Seidel, da Rivetla Guindastes, empresa que também atua na área de estruturas metálicas, o desgaste natural causado pela reação química entre o metal e o ambiente compromete tanto a durabilidade quanto a segurança das obras e equipamentos.
Tendo isso em vista, esse processo pode ser lento ou acelerado, dependendo de fatores como umidade, salinidade e qualidade do material. Assim sendo, para compreender melhor os riscos, é essencial avaliar as causas, as consequências e as formas de proteção contra esse problema. Pensando nisso, a seguir, veremos como prevenir prejuízos significativos com medidas adequadas.
Quais são as principais causas da corrosão em estruturas metálicas?
De acordo com Altevir Seidel, a corrosão em estruturas metálicas ocorre quando o metal reage com elementos externos, como oxigênio e água, gerando compostos que enfraquecem a superfície. Dessa forma, em ambientes úmidos ou com presença de poluentes, esse processo tende a se intensificar. Inclusive, locais litorâneos apresentam índices mais elevados de corrosão devido à ação do cloreto presente no ar marítimo.
Ademais, além da exposição ao ambiente, a escolha inadequada de ligas metálicas, a falta de revestimentos protetores e falhas no processo de manutenção contribuem para acelerar os danos, como pontua Altevir Seidel, da Rivetla Guindastes. Logo, fatores mecânicos, como atrito e vibração, também favorecem microfissuras que aumentam a vulnerabilidade da superfície metálica.
Quais consequências a corrosão pode trazer para a segurança?
Os impactos da corrosão em estruturas metálicas não se limitam à aparência. Conforme informa Altevir Seidel, ela compromete diretamente a resistência mecânica das peças, colocando em risco a estabilidade de obras e máquinas. Isto posto, em pontes, galpões e torres de transmissão, a perda de material metálico pode levar ao colapso estrutural, com sérios riscos à vida humana.

Outro ponto relevante está no aumento de custos de manutenção e reparo. Pois, quanto mais avançado o estágio da corrosão, mais difícil e caro se torna restaurar a estrutura. Além disso, há o impacto econômico indireto, como a paralisação de atividades industriais e logísticas devido a falhas em equipamentos essenciais.
Métodos de proteção contra a corrosão em estruturas metálicas
Existem diferentes técnicas que ajudam a reduzir ou até mesmo evitar os efeitos da corrosão em estruturas metálicas. Todavia, antes de detalhar os métodos, é importante destacar que a prevenção deve ser planejada desde a fase de projeto e continuar ao longo da vida útil da obra ou equipamento.
- Revestimentos protetores: tintas anticorrosivas, galvanização e aplicação de esmaltes industriais criam uma barreira física entre o metal e o ambiente.
- Escolha de ligas metálicas resistentes: o uso de aços inoxidáveis ou ligas especiais aumenta a durabilidade em áreas críticas.
- Manutenção preventiva: inspeções periódicas identificam pontos vulneráveis, permitindo intervenções rápidas antes que o problema se agrave.
- Controle do ambiente: sistemas de ventilação, desumidificação ou proteção catódica reduzem as condições favoráveis à corrosão.
- Tratamentos de superfície: processos como anodização ou aplicação de películas especiais prolongam a vida útil do material.
A aplicação dessas estratégias em conjunto potencializa os resultados. De acordo com Altevir Seidel, da Rivetla Guindastes, empresas que adotam um plano contínuo de prevenção conseguem prolongar significativamente a vida útil de suas estruturas, reduzindo custos e aumentando a segurança.
É melhor prevenir do que remediar
Em última análise, a corrosão em estruturas metálicas é um fenômeno inevitável, mas pode ser controlado com planejamento, tecnologia e manutenção adequada. Dessa maneira, compreender suas causas, conhecer as consequências e aplicar métodos de proteção são passos fundamentais para garantir a segurança e a longevidade das construções e equipamentos. No final, a combinação de boas práticas e investimentos em prevenção é a chave para reduzir prejuízos e preservar patrimônios estratégicos.
Autor: Hyacinth Barbosa