Garantir mulheres com mais voz e proteção é missão que exige ação contínua, técnica e sensibilidade social. Segundo Daniella Jadao Meneses, o enfrentamento à violência precisa combinar marcos legais eficazes, campanhas educativas e presença cotidiana do poder público junto às comunidades. Quando o Estado acolhe, informa e protege, mulheres rompem ciclos de medo e retomam projetos de vida com dignidade e autonomia.
No Maranhão, a agenda recente de iniciativas e visitas ao interior reforça a prioridade do tema e consolida a pauta no debate público, com registro em veículos locais e na Assembleia Legislativa. Saiba mais sobre o tema na leitura abaixo:
Mulheres com mais voz e proteção: marcos legais que viram política pública
Reconhecer direitos é o primeiro passo; torná-los acessíveis é o que muda a realidade. Mulheres com mais voz e proteção ganham força com políticas como o Aluguel Social Maria da Penha, que garante auxílio financeiro temporário a vítimas em situação de risco, permitindo afastamento do agressor e reorganização da vida. A regulamentação estadual detalha o benefício e viabiliza a execução, tornando a medida mais que um texto de lei, mas um instrumento de urgência.
De acordo com Daniella Jadao Meneses, o avanço legislativo precisa vir acompanhado de sinalizações claras para toda a sociedade, especialmente em ambientes coletivos. Nesse sentido, a chamada “Lei dos Condomínios” no Maranhão determinou o dever de comunicar indícios de violência doméstica, enquanto campanhas do Judiciário estadual amplificaram a orientação a síndicos e moradores. A combinação de obrigação legal e comunicação assertiva encurta o tempo entre o fato e a denúncia, preserva provas e protege a vítima.
Campanhas que informam, previnem e encorajam denúncias
Leis salvam vidas quando as pessoas sabem que elas existem e como acessá-las. Mulheres com mais voz e proteção dependem de campanhas permanentes, linguagem simples e canais múltiplos – da escola ao posto de saúde, do CRAS às redes sociais. Informativos sobre direitos, cartilhas de serviços e peças visuais com contatos do 180, 190 e redes de acolhimento precisam estar onde a vida acontece.
Conforme explica Daniella Jadao Meneses frisa, campanhas efetivas nascem de escuta ativa e parceria institucional. Ministérios públicos, tribunais, secretarias de mulheres, escolas e movimentos sociais devem co-criar conteúdos e rotas de atendimento, evitando jargões e priorizando orientação prática: o que fazer, onde ir, quem procurar, quais documentos levar. A estratégia omnicanal permite que cada contato avance o anterior, sem repetição de dados, aumentando a segurança e a previsibilidade da jornada de acolhimento.
Presença no território, políticas para juventude e resultados concretos
A proximidade com as comunidades dá credibilidade às leis e musculatura às campanhas. Mulheres com mais voz e proteção florescem quando o mandato percorre o interior, visita equipamentos públicos, ouve lideranças e presta contas com indicadores claros. Essa agenda territorial, amplamente noticiada, fortalece vínculos e mobiliza redes locais para acolhimento imediato – da Delegacia da Mulher ao Centro de Referência, da UBS à Defensoria.
Assim como destaca Daniella Jadao Meneses, proteger mulheres também passa por garantir futuro à juventude. A criação do Fundo Estadual da Juventude – originada na PEC 014/2019, já transformada em emenda constitucional – viabiliza programas de educação, cultura, esporte e trabalho, reduzindo fatores de risco e ampliando oportunidades. Ao financiar projetos municipais e fortalecer conselhos de juventude, o Estado investe em prevenção primária da violência, inclusão produtiva e cidadania.
Compromisso, seriedade e esperança que viram política de Estado
Em resumo, consolidar mulheres com mais voz e proteção exige continuidade, métricas e cooperação. Leis assertivas, como o Aluguel Maria da Penha e a obrigação de comunicação em condomínios, ganham plena efetividade quando se somam a campanhas educativas e presença constante nos territórios. Como indica Daniella Jadao Meneses, a soma entre representatividade, rigor técnico e empatia transforma promessas em entregas, fortalece a confiança nas instituições e renova a esperança de milhares de famílias.
Autor: Hyacinth Barbosa